Pensando sobre as aulas do dia 22, nas quais a idéia de representar um banco ficou meio vaga, abstrata, até poderia dizer sem sentido, cheguei a conclusão de que a representação de objetos têm a ver com a relação que as pessoas possuem com estes objetos. Ou talvez generalizando, com as relações que os seres humanos inventaram com seus artefatos.
Para fazer sentido, acho eu, precisaria ser um trabalho com este foco: como o ser humano se relaciona com os objetos ao seu redor, mas o foco do trabalho deste semestre é a representação de si, da figura humana, o retrato e não a relação com o objeto.
Nem é nosso foco, como foi o da aula do 1o ano B da aubrick, o papel da representação no estudo de temas ou assuntos inacessíveis ao vivo, como quando queremos estudar as baleias ou os castelos. Nestes casos, as diversas representações possuem papel imprescindível para termos acesso aos assuntos estudados.
Aqui o caso é estudarmos a nossa própria imagem e como podemos nos construir como subjetividade ao construirmos uma imagem que efetivamente nos reflita.
A representação aqui é para nos descobrirmos e nos inventarmos, assim como para registrar um momento de nossas vidas.